De acordo com o Inep, as fotografias que mostravam as perguntas da prova foram detectadas por meio de monitoramento realizado pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo instituto. Posteriormente, a Polícia Federal foi acionada para investigar o caso, concluindo que não havia informações sobre o conteúdo da prova sendo divulgado antes do início do teste.
Os depoimentos das pessoas envolvidas nos vazamentos já foram colhidos nas cidades de Caruaru (PE), Natal, Cornélio Procópio (PR) e Brasília. Além disso, as investigações seguem em andamento no Rio Grande do Sul e no Ceará. Foram apreendidos materiais suspeitos em Maceió (AL) e Vitória da Conquista (BA), e as empresas responsáveis pelas mídias sociais foram oficializadas para auxiliar nas investigações.
O esquema de segurança do Enem envolve desde o armazenamento das provas até a distribuição dos malotes, que eventualmente são acompanhados por autoridades do MEC. A Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, é responsável pela articulação das instituições participantes de operações nacionais ou regionais.
O ministro da Educação, Camilo Santana, compareceu à sede do Inep para acompanhar a aplicação das provas e a atuação dos técnicos do instituto, encontrando-se com o presidente da autarquia, Manuel Palácios. O ministro desejou boa sorte aos candidatos por meio de sua conta em uma rede social.
