Anielle destacou a importância do acesso à educação, saúde, emprego e salário justo para a população negra, enfatizando que as diferenças culturais não devem se traduzir em desigualdade social. Ela ressaltou que dados comprovam a maior vulnerabilidade dos negros em relação à fome, insegurança alimentar e violência, fruto do persistente racismo na sociedade.
A ministra também fez menção à luta histórica do povo negro e dos movimentos sociais na conquista de direitos sociais, incluindo as ações do governo Lula para reduzir a desigualdade racial. Anielle citou a política de cotas nas universidades e nos cargos públicos, bem como a equiparação de injúria racial ao crime de racismo, como algumas das medidas adotadas.
Ela enfatizou o compromisso do governo em promover a memória e a reparação pela vida digna do povo brasileiro, reforçando o empenho na construção de um Brasil mais igualitário e feliz. A data de 20 de novembro é uma homenagem ao dia da morte de Zumbi dos Palmares, líder da resistência de milhares de negros contra a escravidão no Quilombo dos Palmares, em Alagoas.
Anielle Franco encerrou seu pronunciamento reforçando o comprometimento em continuar trabalhando pelo desenvolvimento do país e pela igualdade racial, destacando a importância de seguir unidos nesse propósito.
O discurso da ministra ressoou entre muitos brasileiros, que concordam com a necessidade de combater o racismo e promover a igualdade de oportunidades para todos. A fala de Anielle Franco pode influenciar a discussão e a implementação de políticas públicas voltadas para a inclusão e valorização do povo negro no Brasil. Este é um tema importante e que merece ser debatido e priorizado, visando à construção de uma sociedade mais justa e equitativa para todos os brasileiros.