O programa passou por uma reestruturação ao longo do ano e desde o início do ano, voltou a ser chamado de Bolsa Família, assegurando um valor mínimo de R$ 600. Desde março, a inclusão de novas famílias tem sido possível devido à política de busca ativa, baseada na reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas), que se concentra nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas não recebem o benefício. Em contrapartida, 571,34 mil famílias foram excluídas em novembro por terem renda acima das regras estabelecidas pelo programa após passar por uma qualificação automática de dados do Cadastro Único.
O pagamento do adicional de R$ 150 começou em março, após o governo fazer um pente-fino no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) para eliminar fraudes. Além disso, desde junho, a regra de proteção permite que famílias cujos membros conseguem emprego e melhoram a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo.
Vale ressaltar que neste mês não haverá o pagamento do Auxílio Gás, mas o benefício voltará a ser pago em dezembro para famílias inscritas no CadÚnico, conforme estabelecido pela lei que criou o programa. As informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas podem ser consultadas no aplicativo Caixa Tem, utilizado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.