O conjunto de 13 ações foi apresentado pela ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, em parceria com mais dez pastas e órgãos federais. As medidas incluem programas nacionais, titulações de territórios quilombolas, bolsas de intercâmbio, acordos de cooperação, grupos de trabalho interministeriais e outras iniciativas que visam garantir ou ampliar o direito à vida, à inclusão, à memória, à terra e à reparação.
Lula comparou as ações assinadas a plantar uma árvore, enfatizando que é preciso regar, adubar e fornecer luz solar para que ela cresça e dê frutos. Ele destacou que, para as políticas públicas funcionarem, é necessário que haja comprometimento e cobrança por parte da população. O presidente ressaltou que a igualdade racial é uma questão de humanidade, afirmando que todos, independentemente da cor da pele, são irmãos e compartilham o mesmo planeta e o mesmo sangue.
Lula enfatizou que as medidas anunciadas visam recompor o que foi construído e recolocar no lugar coisas que foram tiradas, evidenciando o caráter histórico e simbólico das ações. Ele reiterou a importância de que a sociedade cobre o funcionamento efetivo dessas iniciativas para que elas realmente causem impacto e tragam avanços efetivos.
Portanto, as medidas anunciadas pelo presidente Lula representam um passo importante na busca pela igualdade racial e pela reparação das injustiças históricas sofridas pela população negra no Brasil. Além disso, reforçam a importância da participação e cobrança por parte da sociedade para garantir a efetividade dessas políticas públicas.