Segundo as informações divulgadas, o preso cometeu a fraude treze vezes, desde agosto deste ano, totalizando um valor equivalente a R$316.789,26. O último desvio, de quase R$50 mil, foi interrompido quando o banco percebeu a ação do criminoso e contatou a Delegacia Especializada em roubo a bancos, da DRACCO, repassando os detalhes dos fatos.
A ação conjunta entre a polícia e a empresa em que o autor trabalhava resultou na obtenção de filmagens que comprovaram a ação do “hacker” na plataforma virtual do banco, além da apreensão do computador utilizado nas fraudes para fins periciais.
O delegado da SECRINF contatou os setores de inteligência bancária e prevenção de fraudes, solicitando o bloqueio dos valores subtraídos pelo criminoso, que possuía contas em ao menos oito instituições financeiras.
Com a prisão, o delegado Filipe Caldas informou que será iniciado um Inquérito Policial para apurar os detalhes da conduta criminosa, assim como o envolvimento de outros autores e partícipes nas fraudes. O prejuízo informado pelo Banco com essa modalidade de fraude chega a mais de 2 milhões de reais. O preso foi conduzido para a sede da DRACCO, onde foram realizados os procedimentos legais e, posteriormente, a prisão em flagrante foi convertida para preventiva.
O trabalho conjunto da polícia e das instituições financeiras tem sido essencial para combater esse tipo de crime cibernético, que têm causado prejuízos significativos para as empresas do setor. Ações como essa demonstram a importância da atuação policial para a proteção e segurança das transações financeiras.