A ação criminosa chamou a atenção das autoridades quando o último desvio, de quase R$50 mil, estava ocorrendo. O banco percebeu a atividade suspeita e entrou em contato com a Delegacia Especializada em roubo a bancos, da DRACCO, repassando os detalhes do ocorrido.
Uma ação conjunta foi realizada com a empresa em que o autor trabalhava, obtendo filmagens que comprovaram a ação do “hacker” na plataforma virtual do banco, além da apreensão do computador utilizado nas fraudes para fins periciais.
O delegado da SECRINF contatou os setores de inteligência bancária e prevenção de fraudes, solicitando o bloqueio dos valores subtraídos pelo criminoso, que possuía contas em ao menos oito instituições financeiras.
Com a prisão, o delegado Filipe Caldas explicou que se inicia um Inquérito Policial para apurar os detalhes da conduta criminosa, bem como o possível envolvimento de outros autores e partícipes nas fraudes.
Estima-se que o prejuízo informado pelo Banco com essa modalidade de fraude supera 2 milhões de reais. O preso foi conduzido para a sede da DRACCO.
As autoridades estão tomando medidas para evitar esse tipo de crime no futuro, como o aperfeiçoamento da segurança digital dos bancos e a investigação de possíveis falhas no sistema que permitiram as atividades ilegais do suspeito. Os clientes também estão sendo alertados para redobrar a atenção a possíveis atividades suspeitas em suas contas bancárias, a fim de prevenir novos crimes cibernéticos.