Policial acusado de matar empresário tem prisão preventiva decretada por descumprir medidas cautelares em Arapiraca.

Um dos policiais militares acusados de matar o empresário Marcelo Barbosa Leite durante uma blitz em Arapiraca teve a sua prisão decretada pelo juiz Alberto de Almeida, da 5ª Vara Criminal de Arapiraca, nesta terça-feira. O magistrado justificou a decisão afirmando que o policial descumpriu as medidas cautelares impostas a ele.

Segundo a acusação, o PM compareceu a pelo menos dois eventos com aglomeração de pessoas, em junho e outubro, após as medidas cautelares terem sido decretadas. O Ministério Público de Alagoas atendeu ao pedido do advogado que representa a família da vítima, solicitando a prisão preventiva do acusado.

O promotor Nilson Mendes de Miranda, baseando-se em registros fotográficos e imagens de redes sociais, tomou como base a petição apresentada pelos advogados da família da vítima. A petição mostrava que um dos réus estava descumprindo as medidas cautelares determinadas, incluindo recolhimento domiciliar noturno e proibição de frequentar bares, shows e locais com consumo de bebidas alcoólicas.

O juiz considerou que era evidente a presença do acusado em locais festivos, com consumo de bebida alcoólica e aglomeração de pessoas. O processo segue o seu curso, com a audiência para a oitiva das testemunhas arroladas pela defesa e interrogatórios marcada para o dia 5 de dezembro.

O caso agora tramita de forma pública após o Tribunal de Justiça de Alagoas, de forma unânime, conceder o pedido formulado em sede de mandado de segurança. A acusação segue confiante de que os réus serão pronunciados e irão à júri popular.

Esse desdobramento no caso do assassinato de Marcelo Barbosa Leite demonstra a seriedade e o comprometimento do Ministério Público e do Poder Judiciário em garantir a justiça para a vítima e sua família. O descumprimento das medidas cautelares por parte do acusado reforça a necessidade da prisão preventiva, garantindo que ele não coloque em risco a ordem pública e a aplicação da lei. A audiência marcada para o próximo mês promete avanços significativos no caso, e a sociedade aguarda atenta por uma resolução justa e efetiva.

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