O acordo, anunciado pelo Hamas, envolve a libertação de 50 reféns pelo grupo em troca de uma trégua temporária de quatro dias nos bombardeios na Faixa de Gaza e da libertação de 150 prisioneiros palestinos por Israel. Musa Abou Marzouk, representante da ala política do movimento, declarou que o grupo está preparado para um cessar-fogo global e a troca de prisioneiros.
Além disso, Lula falou sobre a complexidade dos problemas globais durante seu discurso na cúpula virtual, reforçando que uma das prioridades do Brasil no G20 é o fortalecimento da governança global para lidar com antigas e novas questões. Ele destacou que a economia global desacelera e que as consequências das mudanças climáticas se sucedem, ressaltando a necessidade de vontade política por parte dos governantes e dirigentes mundiais para recolocar o mundo no caminho da paz e da prosperidade.
O presidente brasileiro tem defendido que o modelo atual de governança, criado após a Segunda Guerra Mundial, não representa mais a geopolítica do século 21, argumentando que é necessário uma representação adequada de países emergentes em organismos internacionais.
O conflito entre Israel e Hamas tem raízes na disputa por territórios que já foram ocupados por diversos povos, como hebreus e filisteus, dos quais descendem israelenses e palestinos. Desde o início do conflito, milhares de pessoas foram mortas, feridas e desabrigadas nos dois territórios.
A partir de 1º de dezembro, o Brasil assume a liderança do G20, bloco que reúne as 19 maiores economias do mundo, além da União Europeia. Durante a cúpula virtual, líderes internacionais discutiram a atual situação global e os desafios que precisam ser enfrentados em um período de transformações e incertezas. Lula enfatizou a importância do diálogo e da cooperação entre os países para lidar com os problemas mundiais e reconstruir um caminho de paz e prosperidade.