BRASIL – Mutirão do Desenrola renegocia R$433 milhões em dívidas com descontos médios de 86.3%

Nessa quarta-feira (22), cerca de 72 mil pessoas participaram do Dia D – Mutirão Desenrola e renegociaram R$ 433 milhões em dívidas, informou o Ministério da Fazenda. Segundo o órgão, o valor negociado superou em sete vezes a média diária da última semana. Ao todo, 150 mil contratos de renegociação foram realizados, sendo que a diferença ocorre devido ao fato de algumas pessoas possuírem mais de uma dívida.

No evento, que teve como objetivo incentivar as renegociações, os bancos funcionaram em horário estendido, com as agências da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil abrindo uma hora mais cedo. O foco do mutirão foi principalmente a parcela da população com dificuldade de acesso à internet e que precisa ir a uma agência bancária.

A ação fez com que o programa Desenrola ocupasse um dos três primeiros lugares de buscas no Google desde segunda-feira (20), quando começou o parcelamento de dívidas entre R$ 5 mil e R$ 20 mil. Durante os momentos de pico de acessos à plataforma do Desenrola na internet, houve mais de duas renegociações por segundo, de acordo com informações divulgadas pela Fazenda.

Na atual fase do Desenrola, devedores da Faixa 1, que ganham até dois salários mínimos, podem renegociar débitos de até R$ 20 mil com desconto e parcelamento em até 60 meses, sem entrada, com pagamento da primeira parcela somente em 2024 e juros de 1,99% ao mês. O programa abrange dívidas negativadas entre 1º de janeiro de 2019 e 31 de dezembro de 2022, incluindo dívidas bancárias, contas de energia, água e do comércio varejista.

Lançado em 17 de julho, o Desenrola Brasil permitiu que mais de três milhões de brasileiros renegociassem cerca de R$ 26 bilhões em dívidas. Como parte do programa, os principais bancos do país ainda retiraram automaticamente 10 milhões de registros de negativação de pequenas dívidas, com valor de até R$ 100.

Dessa forma, o Dia D – Mutirão Desenrola se mostrou uma iniciativa de sucesso, possibilitando que milhares de pessoas pudessem negociar suas dívidas de forma mais acessível e facilitada. A parceria do governo federal com bancos privados e públicos, como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, e demais entidades credoras, certamente contribuiu para esses resultados positivos.

Botão Voltar ao topo