A promotora de Justiça Ilda Regina Reis, titular da Promotoria de Justiça de Murici, foi responsável por propor a ação penal contra o autor dos disparos. Segundo a denúncia do MPE, o homicídio foi motivado por um intenso sentimento de posse do acusado sobre a vítima, sem justificativa ou provocação válida para o ato.
Carla Janiere da Silva Barros foi atingida por cinco tiros de arma de fogo, sendo dois deles disparados à queima-roupa, o que resultou em sua morte por choque hipovolêmico. O meio cruel evidenciou-se quando o réu realizou disparos à curta distância contra o ombro e o rosto da ex-mulher, mesmo após ela já ter sido atingida por três tiros.
A denúncia do MPE também destacou que a vítima foi impedida de se defender, pois foi detida dentro do estabelecimento comercial e agredida sem qualquer possibilidade de escapar do crime. Além disso, o assassinato foi enquadrado como feminicídio, já que a vítima foi morta simplesmente por ser mulher.
A brutalidade do crime chocou a comunidade de Murici e trouxe à tona a discussão sobre a violência contra a mulher. As autoridades locais e grupos de defesa dos direitos das mulheres estão mobilizados para garantir que o acusado seja responsabilizado pelo crime e que a justiça seja feita em nome de Carla Janiere da Silva Barros.
O caso levantou debates sobre a necessidade de mais medidas de proteção e prevenção da violência doméstica, visando evitar tragédias como essa no futuro. O julgamento do acusado e o desfecho deste caso terão um impacto significativo no combate ao feminicídio e na garantia da segurança e integridade das mulheres em todo o país.