Polícia Civil de Alagoas realiza operação contra pornografia infantil na internet e apreende dispositivos eletrônicos em busca de provas.

A Polícia Civil de Alagoas realizou a primeira fase da operação “PROHIBITUS AETATIS” com o objetivo de combater a distribuição e comercialização de conteúdo pornográfico infantil na internet. A ação foi desencadeada após o Ciber LAB, o Laboratório de Conhecimento Cibernético da Polícia Civil, observar um aumento significativo de casos envolvendo o compartilhamento e venda de imagens e vídeos pornográficos que incluíam a presença de crianças e adolescentes.

Diante do aumento alarmante desses crimes, a polícia intensificou a monitoramento das atividades suspeitas no ambiente virtual. Na primeira fase da operação, as autoridades tinham como objetivo localizar e apreender os dispositivos eletrônicos utilizados pelos suspeitos para o armazenamento do material ilícito.

Como resultado, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão em três cidades de Alagoas, resultando na apreensão de cinco aparelhos de telefonia celular, sete dispositivos móveis de armazenamento de dados e um notebook. Todo o material apreendido será submetido à análise do corpo técnico da Polícia Civil com o intuito de encontrar provas que confirmem os indícios já apurados até aquele momento.

A Polícia Civil enfatiza que a exploração de crianças e adolescentes através de conteúdo pornográfico é um crime grave, que não se limita apenas à produção e distribuição, mas também ao armazenamento desse material em dispositivos eletrônicos. É importante ressaltar que tais crimes estão previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente, com penas que podem chegar a 8 anos de reclusão.

A fonte oficial para as informações foi a Ascom PC/AL, que destacou a importância do combate a esse tipo de crime e a necessidade de conscientização da população sobre a gravidade e as consequências legais da pornografia infantil. A operação “PROHIBITUS AETATIS” representa um esforço contínuo das autoridades para coibir e punir aqueles que buscam lucrar em detrimento da dignidade e segurança de crianças e adolescentes.

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