BRASIL – Policiais de Sergipe matam sete suspeitos de facção criminosa em operação em Cristinápolis, diz Secretaria de Segurança.

Polícia de Sergipe mata sete suspeitos de integrar organização criminosa

Nesta quarta-feira (29), policiais de Sergipe mataram sete pessoas suspeitas de integrar uma organização criminosa em uma operação deflagrada na cidade de Cristinápolis, no extremo sul do estado. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do estado, os mortos estavam entre os alvos da operação, que resultaram em confronto com os policiais.

De acordo com a pasta, os sete homens mortos pertenciam a uma facção criminosa e trocaram tiros com os policiais que participam da Operação Cristinápolis Segura. Além disso, outros dois suspeitos foram presos durante a ação. Ao todo, foram cumpridos 23 mandados judiciais de busca e apreensão, incluindo um no Complexo Penitenciário Manoel Carvalho Neto (Copemcan), na cidade de São Cristovão, distante cerca de 100 quilômetros de Cristinápolis.

As investigações que resultaram na operação tiveram início a partir de uma denúncia anônima, apontando o envolvimento dos suspeitos em uma série de crimes, incluindo homicídios, tráfico de drogas e assaltos nas cidades de Cristinápolis, Tomar do Geru e Barra dos Coqueiros. A polícia também descobriu indícios de que um dos investigados, Michel Silva Pena, comanda o grupo de dentro do Copemcan, onde já cumpre pena por ter matado um sargento da Polícia Militar em 2015.

Durante a operação, os policiais encontraram celulares e uma faca na cela de Pena, enquanto os mortos portavam armas de fogo, munição, facas e entorpecentes. Além disso, a polícia identificou indícios de que um homicídio e ao menos cinco tentativas de homicídios ocorridos nos últimos quatro meses em Cristinápolis estavam relacionados a uma disputa interna pelo comando do grupo e pelo controle de pontos de vendas de drogas.

A Secretaria de Segurança informou que a rivalidade entre os subgrupos criados dentro da organização criminosa tem gerado conflitos armados e violentos, inclusive no sul do estado. A Agência Brasil entrou em contato com o Ministério Público de Sergipe (MP-SE) e aguarda a manifestação do órgão.

Sair da versão mobile