Além disso, a taxa de desocupação no trimestre de agosto a outubro ficou em 7,6%, sendo a menor observada desde fevereiro de 2015. Isso representa uma redução de 0,3 ponto percentual em comparação com a média dos trimestres anteriores. O número de desocupados também apresentou uma queda significativa, atingindo 8,3 milhões de pessoas, o que representa uma redução de 261 mil em relação ao trimestre anterior.
No setor privado, o número de empregados com carteira assinada alcançou a marca de 37,4 milhões, o maior registrado desde janeiro de 2015, com um saldo positivo de 587 mil pessoas com carteira assinada nos últimos três meses. Já o número de trabalhadores por conta própria chegou a 25,6 milhões, representando um aumento de 317 mil pessoas na mesma comparação.
A pesquisa também revelou que a taxa de informalidade se manteve estável em relação ao ano passado, atingindo 39,1% da população ocupada, o que equivale a 39,2 milhões de trabalhadores informais.
Em relação ao rendimento, o estudo apontou que o rendimento médio real do trabalhador foi estimado em R$ 2.999, com um aumento de 1,7% em relação ao trimestre anterior e de 3,9% em comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy, essa evolução pode ser atribuída à expansão contínua entre os ocupados com carteira assinada, que normalmente possuem rendimentos maiores.
Portanto, os dados da Pnad Contínua do IBGE apontam para um cenário de crescimento no número de trabalhadores ocupados e uma redução na taxa de desocupação, o que demonstra uma melhora significativa no mercado de trabalho brasileiro.