MACEIÓ – Seis escolas da rede pública de Maceió abrem abrigo em meio a risco em mina da Braskem, segundo informa Secretaria de Educação.

A Prefeitura de Maceió, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed) e em conjunto com outras pastas integrantes do Gabinete de Crise, organizou a logística para a recepção das famílias residentes nas áreas próximas à mina 18, da Braskem, que apresenta risco de colapso. No total, nove escolas da rede pública de ensino da cidade estão prontas para receber os moradores dessas regiões, sendo que seis delas já estão aptas desde ontem e três permanecem em “sobreaviso”.

A secretária de Educação de Maceió, Jó Pereira, reforçou o apelo para que a população da área de risco busque abrigo nas escolas. Ela informou que a Semed disponibilizou 50 ônibus e quatro caminhões para atender às demandas da Defesa Civil de Maceió e garantiu que a estrutura está pronta para receber os moradores em segurança.

A mobilização da Prefeitura inclui a disponibilização de escolas, banheiros químicos, transporte, geradores de energia, alimentação e pessoal para trabalhar na limpeza e coordenação dos trabalhos, atendimento de saúde, ordenamento de trânsito, assistência social, fornecimento de água, limpeza urbana, segurança e até mesmo acolhimento para animais, entre outros serviços.

A transferência das famílias para as escolas será orientada pela Defesa Civil, que pode ser acionada pelo telefone 199. As nove escolas estão estruturadas com carros-pipa, colchões, alimentação, equipes de saúde, equipes da Guarda Municipal e de assistência social para receber até 5 mil pessoas vindas das regiões do Mutange, Bom Parto e Flexal de Baixo.

Na manhã desta quinta-feira, a diretora-geral da Escola Pompeu Sarmento, Roberta Viana, explicou as medidas adotadas pela unidade para receber os moradores em situação de risco. Ela destacou que o mobiliário foi retirado das salas de aula, a quadra de esportes está desocupada para utilização pelas crianças, os espaços estão higienizados e a unidade recebeu colchões, lençóis, material de limpeza, kits de higiene e alimentação.

Além disso, a assistente social do Município, Catarina Lins, responsável por uma equipe de 11 profissionais na Escola Pompeu Sarmento, explicou que a unidade conta com serviço de saúde e brinquedos para as crianças, assim como toda assistência necessária para as famílias que chegarem em busca de abrigo.

A secretária Jó Pereira frisou a importância da presença da Educação nesse mutirão de apoio, reforçando que a pasta já analisa soluções para voltar às atividades normais nas escolas utilizadas para o acolhimento social emergencial. A estrutura montada visa garantir a segurança e bem-estar das famílias nesse momento de tensão, em que a preocupação com a situação das áreas de risco é prioridade para o poder público municipal.

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