MINA DESABANDO – Rui Palmeira ressalta ação imediata de sua gestão no desastre da Braskem em Maceió

O ex-prefeito de Maceió e hoje secretário de Estado de Infraestrutura, Rui Palmeira, se pronunciou sobre a possibilidade de desabamento de uma mina da Braskem, no bairro do Mutange. “Coloquei-me à disposição do governador Paulo Dantas para ajudar no que for necessário, seja através da minha experiência como prefeito ou com as equipes da secretaria”.

Em 2018, uma ação rápida da Prefeitura de Maceió impediu que uma tragédia maior acontecesse, quando técnicos que trabalhavam na gestão de Rui Palmeira identificaram o afundamento do solo que atingiu cinco bairros da capital, além do prefeito buscar em Brasília técnicos do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), os do Centro Integrado de Monitoramento e Alerta de Defesa Civil (Cimadec), que apontaram as minas de extração de sal gema da Braskem como causadora das rachaduras. “Deixamos muita coisa encaminhada e em três anos, parece que a gestão atual parou no tempo. O prefeito prometeu criar um fundo de compensação e, ao final, criou um fundo sem fundo, pois não tem dinheiro, a indenização paga ao município está sendo gasta sem o mínimo de transparência e sem beneficiar quem perdeu tudo”, enfatizou Rui Palmeira.

“Primeiro, fomos até a Universidade Federal do Rio Grande do Norte, que apontaram o afudamento. Depois trouxemos técnicos ligados ao Ministério das Minas e Energia que apontaram a Braskem como causadora do afundamento”, reforçou Rui, sobre o trabalho de investigação durante a sua gestão como prefeito.

“Enquanto prefeito, corremos para ajudar a população dos, na época, cinco bairros afetados de Maceió. Colocamos a sede da Defesa Civil Municipal dentro do bairro do Pinheiro, o mais atingido pelo desastre. Isentamos a cobrança de tributos para a região por cinco anos, garantimos o auxílio moradia para as famílias que tiveram que deixar suas casas de imediato”, lembrou.

Sobre o momento atual, Rui advertiu que “o mais importante neste momento é preservar as vidas dos maceioenses que vivem nas regiões impactadas com o afundamento causado pela Braskem”.

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