“Esse dano que eles cometeram é impagável, é irrecuperável. Os danos sociais, psicológicos, olha o que está acontecendo, a cidade em pânico”, expôs o prefeito, enfatizando a gravidade da situação.
JHC defendeu que a empresa precisa ser responsabilizada por todos os danos causados em Maceió e destacou que a Prefeitura está dialogando com diversas estratégias para minimizar os prejuízos. Ele ressaltou que o dano não se restringe apenas à área material, mas também causa um impacto social significativo.
Para lidar com a situação e reduzir os impactos, a Prefeitura de Maceió criou um Gabinete de Crise, envolvendo 18 pastas municipais e mais de 350 pessoas que estão trabalhando de forma ininterrupta para lidar com a situação. Além disso, a administração municipal realizou uma ação integrada de distribuição de cestas básicas para marisqueiras e pescadores do Flexal, que foram afetados pela restrição da pesca na Lagoa Mundaú.
Segundo o prefeito, a Prefeitura já identificou os primeiros 500 pescadores atingidos e planeja prestar auxílio a todos os seis mil afetados. JHC afirmou que, com a ajuda do governo federal, a gestão municipal pretende não deixar nenhum pescador desamparado.
A ação de distribuição de cestas básicas é coordenada pela Secretaria Municipal de Pesca, Assistência Social, Guarda Civil e Gabinete do Prefeito, demonstrando a abrangência das medidas adotadas pela administração municipal para lidar com a crise.
A gravidade da situação e a necessidade de responsabilização da empresa Braskem foram os pontos principais abordados pelo prefeito JHC durante as entrevistas, sinalizando a determinação da Prefeitura de Maceió em tomar medidas concretas para lidar com os danos causados pelo crime ambiental na cidade. O gabinete de crise e a ação de assistência aos pescadores demonstram a atuação firme e abrangente do poder público diante da situação desafiadora enfrentada pela capital alagoana.