No caso das pessoas jurídicas, a taxa média ficou em 22,8% ao ano, mantendo-se estável no mês e com uma redução de 0,4 p.p. em 12 meses. Já no crédito livre, a taxa média de juros alcançou 42,2% ao ano em outubro, com uma queda mensal de 1,1 p.p. e estabilidade na comparação interanual com outubro de 2022.
Quanto ao volume das operações de crédito com recursos livres, houve uma redução de 0,4% em outubro, totalizando R$3,3 trilhões. Mas em 12 meses, o resultado representou um avanço de 5%. O crédito para empresas atingiu R$1,4 trilhão em outubro, com uma queda mensal de 1,8% e um incremento de 1,1% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
O spread bancário, que representa a diferença entre a taxa de captação do dinheiro pelo banco e a cobrada do cliente, para novas contratações, foi de 20,3 p.p., com uma queda mensal de 0,9 p.p. e estabilidade em 12 meses, de acordo com o BC.
Em relação ao crédito direcionado, atingiu um volume de R$2,3 trilhões em outubro, representando um avanço de 0,9% no mês e de 10,7% em 12 meses. O crédito direcionado às pessoas jurídicas somou R$788,6 bilhões, com um incremento mensal de 0,9% e de 9,1% em 12 meses, enquanto o crédito direcionado às pessoas físicas registrou avanços de 0,8% e 11,6%, respectivamente, alcançando R$1,5 trilhão.
O volume das operações de crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) alcançou R$5,6 trilhões em outubro, com um aumento de 0,1% no mês. A carteira de crédito para pessoas jurídicas teve uma redução mensal de 0,8%, totalizando R$2,2 trilhões, enquanto a carteira de crédito para pessoas físicas teve um aumento mensal de 0,8%, totalizando R$3,4 trilhões.
Considerando todas as novas contratações feitas em outubro, a taxa média de juros ficou em 29,7% ao ano, resultado que se deveu a uma diminuição de 0,8 p.p. no mês e de 0,4 p.p. na comparação com outubro de 2022.
Por fim, o saldo do crédito ampliado ao setor não financeiro aumentou para R$15,6 trilhões, representando 147,3% do PIB e uma expansão de 0,9% no mês. O crédito ampliado às empresas atingiu R$5,5 trilhões, com um acréscimo de 0,3% no mês e uma variação acumulada em 12 meses de 8,1%. Já o crédito ampliado às famílias alcançou R$3,7 trilhões, com um aumento de 0,8% no mês e de 9,6% em 12 meses.