O cenário político em Maceió tem sido palco de debates acalorados e discussões sobre os impactos ambientais causados pela atuação da Braskem na região. O prefeito JHC tem se destacado por sua postura aparentemente preocupada com os estragos provocados pela empresa na capital alagoana.
No entanto, questionamentos têm surgido quanto à genuinidade dessas preocupações, levantando a hipótese de que suas ações podem ser mais uma estratégia política do que uma verdadeira defesa do meio ambiente.
Seus pronunciamentos e ações aparentam um comprometimento com a proteção do meio ambiente e a busca por soluções para os problemas gerados pela atividade da petroquímica. Essa postura tem conquistado a simpatia de parte da população, que anseia por respostas efetivas diante dos impactos ambientais e sociais causados pelo afundamento do solo.
No entanto, críticos apontam para o fato de que, apesar das declarações, JHC tem acatado as decisões da Braskem de maneira aparentemente passiva. A empresa exerce uma influência significativa sobre a política local. Algumas decisões do prefeito têm sido interpretadas como uma submissão aos interesses da Braskem, em detrimento da proteção ambiental e da justiça para as comunidades afetadas.
O debate público e a pressão da sociedade civil são fundamentais para assegurar que as ações políticas estejam, de fato, alinhadas com o interesse público e a preservação do meio ambiente, evitando que a preocupação manifestada por JHC seja apenas uma fachada para ganhos políticos.