O clima adverso afetou o desenvolvimento de culturas importantes, como a soja e o trigo. O comportamento climático, influenciado pelo El Niño, tem sido o fator mais determinante para as culturas em plantio e desenvolvimento.
Há boas notícias para o arroz, com uma previsão de alta na safra de 7,5%, atingindo 10,79 milhões de toneladas. A produtividade está influenciada por uma maior área dedicada ao produto e uma recuperação na produtividade, apesar das condições climáticas adversas, que têm prejudicado o desenvolvimento da cultura.
No caso do feijão, há cenários diversos nas lavouras cultivadas na primeira safra. Em São Paulo, as condições gerais são de bom aspecto fitossanitário, enquanto as altas temperaturas e as baixas precipitações em Minas trazem impactos nas operações de implantação e de manejo das lavouras.
A soja também tem sido impactada pelas condições climáticas, com atraso no plantio da oleaginosa em todas as regiões produtoras. A irregularidade climática traz a sinalização de redução da produtividade, e a estimativa de produção para a safra é de 160,2 milhões de toneladas.
Os extremos climáticos também atrasaram o plantio do milho, com uma produção estimada de 25,3 milhões de toneladas. Enquanto isso, nas culturas de inverno, houve uma queda na produtividade em quase todos os produtos, incluindo o trigo, cuja produção está estimada em 8,1 milhões de toneladas.
Apesar dos desafios enfrentados pelos produtores brasileiros, a Companhia Nacional de Abastecimento continuará acompanhando o desenvolvimento das lavouras para verificar os impactos das condições climáticas no desempenho final. A expectativa é que a resiliência e a inovação ajudem a superar os desafios e garantir uma safra de grãos satisfatória para o país.