A vítima, identificada como A.C.S.A., de 37 anos, foi surpreendida por pelo menos cinco disparos que a atingiram no rosto, braço e tórax. A mulher, que trabalhava como cabeleireira em um anexo à sua residência, foi imediatamente socorrida e encaminhada a uma unidade de saúde local. Devido à gravidade dos ferimentos, ela foi posteriormente transferida para o Hospital do Alto Sertão, uma vez que um dos projéteis atingiu seu pulmão. No entanto, não há informações oficiais sobre o seu estado de saúde.
O agressor, que deveria ser um agente de cuidados médicos, utilizou um revólver calibre 38 com a numeração suprimida para cometer o crime. A arma foi recolhida pela Polícia Militar, que está empenhada em localizar o suspeito.
O caso expõe mais uma triste realidade da violência contra a mulher no país, com um homem aparentemente incapaz de aceitar o fim de um relacionamento e recorrendo a atos extremos. A situação é ainda mais perturbadora quando se considera que o agressor desempenha um papel de cuidado e proteção na comunidade, como motorista de ambulância.
As autoridades locais e estaduais estão unindo esforços para capturar o agressor e garantir que ele responda pelo terrível crime que cometeu. O episódio serve como um lembrete da urgência em combater a violência doméstica e de gênero em todas as suas formas, e de apoiar as vítimas que muitas vezes sofrem sozinhas. A comunidade de Inhapi e todo o Estado esperam que a justiça seja feita e que a vítima receba o apoio necessário para se recuperar do trauma que sofreu.