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BRASIL – Manifestantes que protestaram contra privatização da Sabesp permanecem presos após votação na Assembleia Legislativa de SP.

Dois manifestantes que protestaram contra a privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) permanecem presos após terem sido levados à delegacia pela Polícia Militar na última quarta-feira (6). O protesto ocorreu durante a votação da proposta que autoriza a venda do controle acionário da estatal estadual na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).

Os manifestantes, identificados como o professor Lucas Carvente e o estudante Hendryll Luiz, passaram a noite no 27° Distrito Policial, do Campo Belo, na zona sul da capital paulista, até serem encaminhados para uma audiência de custódia na quinta-feira (7). Durante a audiência, a Justiça decidiu manter a prisão em flagrante, acusando-os de quebrar móveis na Alesp e agredir policiais.

A advogada Raquel Brito, da Unidade Popular, que está acompanhando o caso, critica a decisão da Justiça, afirmando que as prisões foram injustas. Ela considera que as prisões foram ilegais, já que as pessoas estavam exercendo seu direito legítimo de manifestação em um ambiente que deveria ser de debate democrático. Mesmo as pessoas que foram liberadas ainda terão que responder a processos.

A Unidade Popular emitiu uma nota afirmando que continuará a mobilização permanente até que todos os presos políticos sejam soltos e as acusações retiradas. A organização defende que não pode ser crime o direito de lutar pelo acesso à água e à manutenção desse recurso natural como patrimônio de toda a população.

Lucas Carvente, de 26 anos, é professor de uma escola da rede estadual de ensino na zona sul paulistana, além de estar cursando mestrado em ciências sociais na Universidade Federal de São Paulo e ser militante do Movimento Luta de Classes. Já Hendryll Luiz, de 22 anos, mora em São Bernardo do Campo, cursa graduação em engenharia de petróleo na Universidade Federal de São Paulo e também é militante da União da Juventude Rebelião.

A advogada da Unidade Popular ressaltou que ambos cumprem os requisitos necessários para responder em liberdade, argumentando que não havia motivos para a manutenção das prisões preventivas, uma vez que trabalham, têm residência fixa e não representam riscos para o andamento do processo.

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