Esses números representaram um aumento de 0,4% em comparação ao mesmo período de 2022. Ao analisar as regiões do país, foi observado um crescimento nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste em comparação ao ano anterior. A categoria de serviços foi a escolha predominante para iniciar um novo empreendimento, superando os segmentos de comércio e indústria.
Segundo Luiz Rabi, economista da Serasa Experian, a conjuntura atual, marcada pela diminuição do índice de desemprego, contribui para o surgimento de novas empresas impulsionado pela inclinação empreendedora, e não tanto pela urgência. Rabi destacou que uma parcela significativa dos cidadãos brasileiros nutre o desejo de empreender, buscando não apenas flexibilidade e independência, mas também realização pessoal e a construção de um legado.
Em relação à natureza jurídica, os microempreendedores individuais (MEIs) representaram a maior parcela de empresas criadas, totalizando 271.531. Em seguida, estavam as sociedades limitadas (76.942) e empresa individual (10.196).
No que diz respeito às unidades federativas, São Paulo se destacou em agosto com a criação de 110.212 novos CNPJs, liderando a lista. Em seguida aparecem Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná.
A metodologia utilizada para o levantamento do Nascimento de Empresas levou em consideração a quantidade mensal de novas empresas registradas nas juntas comerciais de todas as unidades federativas do Brasil, bem como a apuração mensal dos CNPJs consultados pela primeira vez na base de dados da Serasa Experian.
Em resumo, os números indicam uma tendência de crescimento e um forte impulso empreendedor no país, refletindo as demandas do mercado e a busca por realização pessoal e independência financeira por parte do cidadão brasileiro.