Esse anúncio foi acompanhado pelo anúncio do Reino Unido, que fez um aporte suplementar de R$ 215 milhões, de um total de R$ 500 milhões. Essas doações são fundamentais para o desenvolvimento de projetos de monitoramento e combate ao desmatamento na região amazônica, que envolve também a promoção do desenvolvimento sustentável na região.
O Fundo Amazônia é considerado a maior iniciativa do mundo para redução de emissão de gases do efeito estufa provenientes de desmatamento e degradação florestal. Coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente do Brasil e gerido pelo BNDES, o fundo tem como objetivo apoiar projetos que visem a conservação da Amazônia.
A retomada do Fundo Amazônia em 2023 após quatro anos sem aportes e aprovação de projetos de conservação, foi marcada pela recomposição do Comitê Orientador do Fundo Amazônia (Cofa). Durante o governo Jair Bolsonaro, diversos comitês responsáveis pela gestão dos recursos do Fundo Amazônia foram extintos, inviabilizando o financiamento de projetos e a continuidade das doações.
Além das doações da Noruega e do Reino Unido, a União Europeia, a Dinamarca, a Alemanha, a Suíça e os Estados Unidos fizeram doações para o Fundo Amazônia, totalizando R$ 2,5 bilhões. A COP-28 também marcou o lançamento do programa Restaura Amazônia, que destina R$ 450 milhões a projetos de restauração ecológica de áreas desmatadas ou degradadas em três macrorregiões da Amazônia.
Desde sua criação, o Fundo Amazônia apoiou 106 projetos, em um investimento total de R$ 1,8 bilhão, beneficiando aproximadamente 241 mil pessoas com atividades produtivas sustentáveis. Com cerca de R$ 4 bilhões disponíveis para novos projetos, o Fundo Amazônia continua sendo uma peça fundamental na preservação e desenvolvimento sustentável da Amazônia. Mais informações sobre os projetos apoiados, doações e auditorias estão disponíveis no site do Fundo Amazônia.