A distribuição do montante será realizada da seguinte forma: US$ 3,4 bilhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), US$ 3 bilhões do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), US$ 3 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômicos e Social (BNDES) e US$ 600 milhões do Fundo Financeiro para Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata). A ministra destacou que os recursos do BNDES serão destinados exclusivamente para financiar projetos dentro do Brasil, não em outros países.
Os projetos em andamento terão prioridade para acelerar as obras nas regiões de fronteira, sem acarretar custos adicionais ao Orçamento programado. Segundo Simone Tebet, os recursos para as obras virão tanto do fundo de US$ 10 bilhões como do Novo PAC, o que garante a execução das obras dentro do prazo estabelecido.
Os projetos prioritários beneficiarão as rotas principais, que estão divididas em cinco eixos: Ilha das Guianas, Manta-Manaus, Quadrante Rondon, Capricórnio e Porto-Alegre-Coquimbo. Com a execução das obras, a ministra destacou que o comércio exterior brasileiro será beneficiado, reduzindo significativamente o tempo de transporte de mercadorias para a Ásia, por exemplo.
Além disso, foram citados exemplos de dificuldades atuais no comércio exterior devido à falta de integração entre os países sul-americanos. Com as rotas em funcionamento, a expectativa é de uma maior integração e facilidade no comércio, proporcionando maior dinamismo econômico na região.
Nos próximos meses, está prevista a definição do funcionamento do fundo, com a realização de reuniões para definir a gestão do fundo, a divisão dos valores e a internalização do crédito de cada país. As instituições financeiras envolvidas também ajudarão as prefeituras e governos estaduais na estruturação dos projetos, uma vez que muitos deles não possuem capacidade de pessoal para elaborar os projetos.
Em resumo, o anúncio desse investimento milionário deve trazer benefícios significativos para a integração e o desenvolvimento econômico da América do Sul nos próximos anos. Com a priorização de projetos em andamento e a colaboração entre instituições financeiras e governos locais, a expectativa é de que as obras sejam concluídas dentro dos prazos estabelecidos, impulsionando o comércio e a integração regional.