Durante a reunião, Lula mencionou as propostas apresentadas e pediu um estudo de viabilidade econômica. Ele defendeu a posição de que o país não pode deixar de resolver seus problemas históricos por falta de investimento público. O presidente ressaltou a importância de discutir qual país se deseja para a próxima década. Ele argumentou que, se for necessário, o endividamento do país para promover o crescimento econômico não deve ser encarado como um problema.
As propostas apresentadas incluem a recuperação de áreas degradadas, a criação de uma política integrada para a primeira infância, o lançamento de um conjunto de polos tecnológicos de alto impacto, medidas para facilitar o acesso ao crédito para micro e pequenas empresas, investimentos em transição energética e proteção da Amazônia, além do enfrentamento das desigualdades.
O Conselhão, criado há 20 anos, teve suas atividades interrompidas nos governos anteriores, mas foi reinstalado este ano com o objetivo de debater questões de interesse público e propor políticas para o governo federal. Além do presidente Lula, o vice-presidente, Geraldo Alckmin, o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e outros 246 membros da sociedade fazem parte do conselho.
Segundo o ministro Alexandre Padilha, mais de 100 reuniões foram realizadas pelos grupos de trabalho do Conselhão. Ele também destacou a reversão das expectativas econômicas desfavoráveis ao país, apontando que o Brasil, após sete anos, terminará 2023 com crescimento econômico de 3%, inflação controlada e desemprego em queda para menos de 8%.
A reunião do Conselhão representa um marco na discussão de questões essenciais para o desenvolvimento do país e para a implementação de políticas públicas eficazes. A participação ativa do presidente Lula e dos demais membros demonstra o comprometimento em promover medidas que possam contribuir para o avanço social e econômico do Brasil.
