Nascida em 1935 na cidade mineira de Divinópolis, Adélia Prado demonstrou interesse pela escrita desde a infância. No entanto, ao alcançar os 40 anos, já casada e com cinco filhos, sua dedicação à carreira de escritora teve início com a aprovação de Carlos Drummond de Andrade. A publicação de Bagagem, sua coletânea de poesias mais celebrada e reeditada, foi um marco. A escritora também lançou livros em prosa e infantis, recebendo diversos prêmios e homenagens. Em 2020, Adélia Prado foi homenageada com o Prêmio Jabuti. Sua filha, Ana Prado, compartilhou seu orgulho pela mãe e reconheceu a coerência e a valentia expressas pela trajetória dela.
Com temas que abordam sexo, religião e morte, Adélia Prado alcançou a vanguarda da cultura brasileira. A escritora discute a condição da mulher e a política, mantendo um posicionamento firme e corajoso. Ela produz conteúdo que reflete sobre o cotidiano, o sexo, o amor e a dor. “Não há uma pessoa que passe a vida sem sofrer”, comentou Adélia, enfatizando a importância do sofrimento como condição de maior consciência. Após enfrentar um período de “deserto criativo”, a ideia para seu novo livro surgiu de forma inesperada, dando novo fôlego à sua escrita.
Além de sua produção literária, Adélia Prado busca novas formas de comunicação com o público. A escritora estreou recentemente no Instagram, sob o nome @euadeliaprado, onde recita seus poemas e compartilha seu amor pela poesia. Com sua nova obra em andamento e uma presença marcante nas redes sociais, Adélia Prado demonstra sua disposição e paixão pela escrita aos 88 anos. Essa figura influente segue presente na literatura brasileira, estimulando leitores de todas as idades e continuando a impactar a cultura de maneira significativa.