O coordenador-geral da Defesa Civil, Abelardo Nobre, ressaltou a importância de realizar análises cuidadosas para evitar a emissão de informações equivocadas. Ele afirmou que a consistência e persistência dos dados são fundamentais para a realização de uma análise precisa.
Além disso, a Defesa Civil informou que o monitoramento das demais minas continua ativo e que os demais equipamentos apresentam situação de normalidade até o momento. A única perda registrada foi o DGPS (Differential Global Positioning System) que media a movimentação da mina 18 no momento do colapso. Um novo DGPS foi instalado no dia seguinte ao acidente, na última segunda-feira, 11.
Os dados coletados pela Defesa Civil são analisados em tempo real por meio de uma rede de equipamentos capazes de perceber movimentos do solo em milímetros. Dentre os métodos utilizados estão a rede sismológica com 14 sensores superficiais e 12 em profundidade, a interferometria de radar por abertura sintética (InSAR) em uma área de 16 km², 76 receptores com DGPS, quatro inclinômetros com 250m de profundidade, 13 tiltímetros e três pluviômetros instalados próximos à área afetada.
A Defesa Civil reforçou a importância do monitoramento contínuo e da utilização de tecnologias avançadas para garantir a segurança das áreas próximas às minas. A instalação do novo equipamento de monitoramento representa mais um passo na busca por informações precisas e na prevenção de novos acidentes. Este é um cenário que continuará sendo acompanhado de perto pelas autoridades locais e pela população afetada.