A Operação Hinsberg foi deflagrada na última terça-feira, com agentes policiais cumprindo mandados de busca e apreensão na empresa de Cariani. De acordo com a Polícia Federal, o esquema funcionava através da emissão de notas fiscais fraudadas por empresas licenciadas para vender produtos químicos em São Paulo. A investigação identificou 60 transações vinculadas ao grupo e utilização de laranjas para depósitos em espécie.
Durante a transmissão, Cariani afirmou que teve acesso aos autos do processo recentemente e citou uma matéria da imprensa sobre a Operação Hinsberg que menciona uma conversa interceptada pela Polícia Federal, na qual ele fala sobre “arrumar de vez a casa e fugir da polícia”. O influencer justificou a conversa como um desabafo antigo com dois sócios e relacionado a uma licença ambiental.
Ele negou veementemente as acusações contra sua empresa, que existe desde o ano 2000, e ironizou as notícias veiculadas pela imprensa. Com mais de 7,5 milhões de seguidores apenas no Instagram, Cariani se descreve como professor de química, educador físico, atleta profissional, empresário e youtuber.
Cariani afirmou que acredita que as supostas irregularidades cometidas por sua empresa têm causado a imagem de que ele é um sócio de uma empresa criada para sustentar bandidos e produzir insumos para drogas. Segundo ele, a empresa esteve sujeita a uma fiscalização e auditoria realizada anualmente pelo Meio Ambiente e pela Polícia Civil para renovar sua licença ambiental.
A live de Cariani serviu como um espaço para ele expor sua versão e tentar esclarecer as acusações que pairam sobre sua empresa e seu nome. O influencer está enfrentando um grande problema, que será importante para a sua reputação e imagem pública nas redes sociais e no meio empresarial.
