A S&P atribuiu a melhoria da nota à aprovação da reforma tributária, ocorrida no dia 15 de outubro. Segundo a agência, a conclusão das discussões em torno da modernização do sistema tributário brasileiro amplia a trajetória de implementação de políticas pragmáticas no país nos últimos 7 anos. No entanto, a agência alerta que há riscos para a economia brasileira, como as perspectivas de fraco crescimento econômico e de situação fiscal “débil”, o que justificou a perspectiva estável para a nota do país.
A S&P destacou que as expectativas são de que o país fará progresso lento em enfrentar desequilíbrios fiscais e projeções econômicas ainda fracas, compensadas por uma forte posição externa e uma política monetária que está ajudando a reancorar as expectativas de inflação. A agência também indicou que desde janeiro de 2018, o Brasil estava três níveis abaixo do grau de investimento, mesma nota concedida pela Fitch, outra das principais agências de classificação de risco, e que a Moody’s classifica o país dois níveis abaixo do grau de investimento.
Espera-se que a elevação da nota da dívida brasileira traga impactos positivos para a economia do país, favorecendo investimentos e atraindo mais capital estrangeiro. No entanto, é importante que o governo continue implementando medidas que melhorem a situação fiscal e estimulem o crescimento econômico de forma sustentável.
É importante lembrar que a S&P concedeu a perspectiva estável, o que não indica alterações na nota nos próximos meses, mostrando que o país ainda enfrenta desafios que precisam ser superados para garantir uma melhoria contínua em sua nota de crédito.