Além das prisões, foram requeridas 5.520 medidas protetivas de urgência (MPUs) no estado, sendo 2.933 somente na capital, Maceió. As estatísticas demonstram que os crimes de maior incidência foram ameaça (28%), lesão corporal (21%), injúria (11%), descumprimento de medida protetiva (6%) e difamação (5%).
A faixa etária predominante das vítimas é entre 20 e 29 anos, representando 31% de todas as ocorrências. A delegada Ana Luíza Nogueira, coordenadora das DEAMs, enfatizou que o alto número de requerimentos de medidas protetivas de urgência representa uma maior confiança da sociedade nos órgãos de segurança pública e uma menor tolerância das vítimas em relação à violência doméstica.
Ana Luíza Nogueira destacou que o aumento no número de ocorrências e prisões também reflete uma menor tolerância dos crimes contra as mulheres. Ela afirmou que isso também se percebe com relação aos crimes de maior incidência, que são de menor intensidade.
Outro dado importante apontado pela delegada é a predominância da faixa etária das vítimas entre 20 e 29 anos, indicando que as novas gerações estão mais conscientes acerca dos direitos igualitários das mulheres.
Os dados revelam uma mudança de comportamento e uma maior conscientização da sociedade em relação aos direitos das mulheres. O aumento no número de requerimentos de medidas protetivas e prisões também mostra uma maior confiança da população nos órgãos de segurança pública, o que pode contribuir para uma diminuição da violência doméstica no estado de Alagoas.