A Região Norte do Brasil deve registrar calor com valores de até 1ºC acima da média histórica nos meses de janeiro a março. Quanto às chuvas, estados como Acre, Roraima, Amapá e sudoeste do Amazonas devem ter volumes próximos ou acima da média, enquanto outras áreas, como a maior parte do Amazonas, Pará, Rondônia e Tocantins, devem enfrentar um período de seca.
No Nordeste, a expectativa é de temperaturas acima da média, especialmente nos estados do Maranhão, Piauí e no norte da Bahia, com previsão de chuvas próximas ou abaixo da climatologia no centro-norte da região. No Centro-Oeste, a tendência é de calor forte em todos os estados e chuvas próximas ou acima da média.
Na Região Sudeste, as temperaturas também devem ficar elevadas em todos os estados, com previsão de maiores volumes de chuva, principalmente em Minas Gerais. Por fim, no Sul do país, é esperado calor próximo ou acima do normal no Paraná, Santa Catarina e norte do Rio Grande do Sul, com chuvas mais intensas na parte sul do estado gaúcho.
Essas variações climáticas podem ter impactos significativos na safra de verão de 2023/24. Nos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, a chuva ficou abaixo da média em outubro e novembro, afetando as fases iniciais dos cultivos de verão. Já no Brasil Central, a retomada da chuva na segunda quinzena de dezembro favoreceu o plantio e desenvolvimento dos cultivos, com exceção do norte de Minas Gerais. Na Região Sul, os volumes de chuva previstos devem manter elevados os níveis de água no solo, favorecendo a retomada da semeadura das culturas de primeira safra.
Com essa previsão, agricultores e produtores precisam estar atentos aos impactos do clima na safra de verão e buscar estratégias para enfrentar os desafios que as condições climáticas apresentarão nos próximos meses.