BRASIL – Vendas do Tesouro Direto superam resgates em R$ 278,7 milhões no mês de novembro, aponta Tesouro Nacional

As vendas de títulos do Tesouro Direto superaram os resgates em R$ 278,7 milhões no mês de novembro, segundo dados divulgados pelo Tesouro Nacional nesta terça-feira (26). As compras totalizaram R$ 2,88 bilhões em títulos da dívida pública brasileira, enquanto os resgates atingiram R$ 2,6 bilhões.

O destaque continua sendo para o Tesouro Selic, que correspondeu a 70,4% do total de compras, totalizando R$ 2,03 bilhões. Isso se deve ao alto nível da taxa Selic, que, após uma elevação em março de 2021, está em 11,75%. Mesmo com a expectativa de queda dos juros básicos no próximo semestre, os investidores continuam a comprar esses títulos.

Os títulos vinculados à inflação e os prefixados representaram, respectivamente, 19,7% e 9,8% do total de vendas. Além disso, o Titulo RendA+ e o EducA+ tiveram aportes de R$ 73,6 milhões e R$ 27,6 milhões, respectivamente, em novembro.

Em relação ao perfil dos investidores, 414.911 novos participantes cadastraram-se no programa no mês passado, totalizando 26.606.263 investidores ativos. Dentre os novos investidores, 9,8% estão na faixa etária de até 15 anos, o que é atribuído ao lançamento do Tesouro Educa+.

A procura do Tesouro Direto por pequenos investidores ficou evidente pelo considerável número de vendas até R$ 1 mil, que corresponderam a 64,1% do total de 511.148 operações ocorridas em novembro, com um valor médio por operação de R$ 5.634,90.

O Tesouro Direto foi criado em 2002 e se tornou um dos principais meios do governo para captar recursos para pagar dívidas e honrar compromissos. A aplicação permite que pessoas físicas adquiram títulos públicos diretamente do Tesouro Nacional pela internet, e em troca, o Tesouro se compromete a devolver o valor com um adicional que pode variar de acordo com a Selic, os índices de inflação, o câmbio ou uma taxa definida antecipadamente no caso dos papéis prefixados.

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