O Grupo Guanabara, um dos mais proeminentes conglomerados de empresas de ônibus do país, perdeu um de seus fundadores. Com mais de 30 empresas, principalmente na região metropolitana do Rio de Janeiro, o Grupo Guanabara também possui um banco e concessionárias de veículos comerciais Mercedes Benz, empregando mais de 8 mil funcionários. A morte de Jacob Barata representa não apenas uma perda para a família, mas também para a empresa que ajudou a construir e prosperar ao longo dos anos.
Além de seu legado empresarial, Jacob Barata era pai de Jacob Barata Filho, que seguiu os passos do pai no ramo de transporte de passageiros. No entanto, Barata Filho foi condenado em novembro de 2020 a mais de 28 anos de prisão por corrupção, no âmbito da Operação Ponto Final. A operação investigou o pagamento de propina a políticos por empresários do setor de transporte público, visando obter vantagens no valor das tarifas e outros benefícios. Apesar disso, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região anulou a condenação e remeteu o processo para a Justiça estadual.
A morte de Jacob Barata representa o fim de uma era para o Grupo Guanabara e o setor de transporte público como um todo. Seu legado como empresário e as controvérsias que cercam sua família continuam a despertar opiniões divergentes, mas é inegável a influência que ele exerceu no cenário empresarial brasileiro. Sua contribuição será lembrada e seu nome será para sempre associado à história do transporte público no país.