Segundo a Polícia Científica, a principal linha de investigação é de que as mortes tenham sido causadas por intoxicação de monóxido de carbono, um gás altamente tóxico gerado pela combustão do motor e expelido pelo escapamento dos veículos automotivos. Uma falha mecânica pode ter feito com que o gás vazasse pelo sistema de ar-condicionado do veículo, levando os ocupantes a passarem mal. A suspeita está sendo apurada, já que o carro passou por uma customização mecânica para fazer mais barulho. Não foram encontrados sinais de violência nos corpos. O inquérito foi instaurado pela Divisão de Investigação Criminal de Balneário Camboriú.
O delegado da Polícia Civil Bruno Effori, que estava de plantão no dia da ocorrência, informou que os jovens começaram a sentir enjôo e mal-estar, e decidiram permanecer dentro do veículo, com o ar-condicionado ligado, sem saber de um possível vazamento do monóxido de carbono. O gás é incolor e inodoro, mas altamente letal se inalado em grande quantidade ou por longos períodos em locais fechados.
A perícia oficial do estado informou que os exames periciais no carro e a análise dos corpos deverão ser concluídos e apresentados nos próximos dias. O Corpo de Bombeiros também relatou que o primeiro atendimento foi feito por equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que retiraram os jovens do carro já sem sinais de respiração. Por mais de 40 minutos, socorristas do Samu e os bombeiros tentaram reanimar as quatro vítimas, sem sucesso.
A tragédia chocou a cidade de Balneário Camboriú e deixou as famílias das vítimas em luto. A Polícia Científica continua investigando o caso para identificar as circunstâncias que levaram a essa terrível fatalidade.