Segundo informações divulgadas pelo delegado Daniel Mayer, que coordenou a operação, após cometer o feminicídio, o acusado lançou o corpo da vítima em um açude próximo. Em depoimento à polícia, ele confessou o assassinato, alegando que o motivo foi o suposto envolvimento de sua companheira com outro homem.
Além do crime brutal, a ação do Niesp também resultou na descoberta de documentações falsificadas em posse do acusado. Entre elas, uma identificação com sua foto, mas com um nome diferente. Segundo o preso, ele teria adquirido os documentos em São Paulo.
O caso chocou a população de Piranhas e reacendeu o debate sobre a violência contra a mulher. Feminicídio é um crime hediondo, caracterizado pela violência de gênero e pela discriminação contra a mulher. A Lei do Feminicídio, sancionada em 2015, define penas mais duras para agressores que cometem esse tipo de crime.
A prisão do acusado é um passo importante na luta contra esse tipo de violência e reforça a importância da atuação do Niesp na investigação e no combate a crimes de gênero. A equipe coordenada pelo delegado Daniel Mayer demonstrou eficiência em solucionar um caso que permanecia impune por tanto tempo.
Agora, o homem condenado por feminicídio aguarda o desenrolar do processo judicial, que determinará sua punição de acordo com a legislação brasileira. Espera-se que a justiça seja feita em nome de Leidiane Maria da Conceição Santos e de todas as vítimas de feminicídio no país.