BRASIL – Cerimônia Democracia Inabalada reúne autoridades na celebração de um ano da resistência contra tentativa de golpe.

A cerimônia “Democracia Inabalada” realizada na tarde desta segunda-feira, 8 de janeiro, reuniu as principais autoridades da República na celebração de um ano da resistência contra a tentativa frustrada de golpe de Estado. O evento que lembrou o ataque e a resistência das instituições ocorreu no Salão Negro do Congresso Nacional, localizado entre os plenários da Câmara e do Senado. O ato reuniu cerca de 12 governadores estaduais, ministros e autoridades de todos dos poderes, incluindo diplomatas estrangeiros.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os demais chefes de poderes, incluindo os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, proferiram discursos contundentes durante a cerimônia, reforçando a importância da data.

Além disso, o evento teve a participação do vice-presidente Geraldo Alckmin, que afirmou que o evento histórico mostra a força da democracia brasileira, das instituições e da união dos Poderes no cumprimento da Constituição.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, que assumirá em breve o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), expressou que o ato foi altamente representativo de todos os segmentos da política brasileira, dos outros poderes e do governo.

Durante o evento, houve menção à necessidade de regras eleitorais mais claras para prevenir atos de violência decorrentes dos resultados das urnas, além da importância do diálogo entre os poderes e com a sociedade.

Outra questão abordada durante a cerimônia foi a desinformação premeditada fraudulenta, que ampliou discursos de ódio e antidemocráticos. O ministro Alexandre de Moraes, do STF, cobrou uma regulamentação das plataformas e redes sociais que moderam e disseminam conteúdo na internet.

Ricardo Cappelli, secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, presente no evento, afirmou acreditar no fortalecimento da democracia após os ataques que completaram um ano. Ele destacou que a democracia brasileira foi duramente testada e saiu mais forte, e apoiou o trabalho de investigação da Polícia Federal para chegar aos mentores e financiadores dos atos.

A presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Manuella Mirella, também fez coro pela punição dos financiadores e estimuladores da tentativa de golpe de Estado, enfatizando a importância de lutar por memória, por verdade e, sobretudo, por justiça.

Com a colaboração de Gésio Passos, repórter da Rádio Nacional, o evento foi marcado pela união das autoridades em defesa da democracia e pela reafirmação do compromisso com a estabilidade institucional do país.

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