Durante o discurso, Lula ressaltou que o perdão aos envolvidos nos atos golpistas soaria como impunidade e que a impunidade poderia ser interpretada como um salvo conduto para novos atos terroristas contra a democracia. Ele ainda destacou que a tentativa de deposição da democracia, que desrespeita o resultado das eleições, teria consequências drásticas para a estabilidade política do país.
Além do presidente, estiveram presentes no evento o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, juntamente com parlamentares, ministros, ex-ministros e representantes da sociedade civil. A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, também fez um discurso em defesa da punição aos financiadores do golpe.
Lula também elogiou a coragem de parlamentares, governadores, ministros, militares legalistas e, principalmente, do povo brasileiro, que garantiu a celebração da vitória da democracia sobre o autoritarismo. Além disso, o presidente mencionou a coragem dos trabalhadores da Polícia Legislativa, que se recusaram a aderir ao golpe e defenderam o prédio do Congresso Nacional durante a invasão, mesmo em minoria.
O evento marcou um ano desde a ocorrência dos atos golpistas e serviu como uma forma de reforçar a importância da democracia e da estabilidade política no país. A presença de diversas autoridades e a união de diferentes esferas do poder demonstrou a preocupação e o compromisso com a defesa dos princípios democráticos no Brasil. Lula encerrou o discurso reforçando a importância dos valores democráticos e da luta contra qualquer forma de autoritarismo ou tentativa de golpe.