Durante o evento, o ministro enfatizou que a democracia venceu e que o Estado constitucional prevaleceu. Além disso, prometeu a punição dos vândalos e afirmou que todos aqueles que pactuaram com a quebra da democracia serão investigados, processados e responsabilizados. Alexandre de Moraes também defendeu a regulação das redes sociais para combater a desinformação e atos antidemocráticos, apontando a ausência de regulamentação e responsabilização das plataformas como um dos fatores que tornaram os usuários suscetíveis à manipulação.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, também se pronunciou sobre os acontecimentos, destacando que a depredação das sedes dos Três Poderes não foi um evento isolado. Na visão do ministro, os atos golpistas foram precedidos de “anos de ataques às instituições”, incluindo ofensas, ameaças e disseminação de ódio e mentiras.
Além dos membros do STF, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, presente no evento, defendeu a punição para aqueles que praticaram os atos contra a democracia, destacando o papel do Ministério Público para apurar a responsabilidade de todos e propor ao Judiciário as devidas penalidades.
A cerimônia também foi uma oportunidade para refletir sobre o futuro do país e buscar meios de prevenir que eventos lamentáveis do passado não ressurjam e desordenem o por vir. A cobertura completa sobre um ano da tentativa de golpe pode ser acessada na Agência Brasil.