O mercado financeiro está otimista em relação ao PIB de 2023, estimando um crescimento de 2,92%. Esses números serão confirmados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no próximo dia 1º de março. No terceiro trimestre de 2023, a economia brasileira já começou a superar as expectativas, com um crescimento de 0,1% em relação ao trimestre anterior. No acumulado do ano, a alta foi de 3,2%, colocando o PIB em um patamar 7,2% acima do registrado nos últimos meses de 2019, pré-pandemia.
Além disso, a previsão de cotação do dólar está em R$ 5 para o fim deste ano, mantendo-se nesse mesmo patamar até o final de 2025.
Em relação à inflação, a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) se manteve em 3,9% para 2024. Para 2025 e 2026, a projeção é de 3,5% para os dois anos. Esses números estão acima do centro da meta de inflação estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3% para 2024, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
No ano passado, a inflação atingiu 4,47% e, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em novembro houve um aumento de 0,28% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) devido ao aumento dos preços dos alimentos.
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central reduziu a taxa básica de juros (Selic) para 11,75% ao ano. O Comitê de Política Monetária (Copom) pretende continuar reduzindo a Selic nas próximas reuniões, dependendo do comportamento da inflação no primeiro semestre de 2024. A expectativa é que a Selic encerre este ano em 9%, e caia para 8,5% ao ano até 2026.
Portanto, diante dessas projeções e estimativas, o mercado financeiro e analistas estão otimistas em relação ao crescimento da economia brasileira, com a expectativa de controle da inflação e redução da taxa de juros nos próximos anos.