O evento teve início às 14h, no Residencial Jorge Quintela, e teve como objetivo informar a comunidade sobre a Lei n° 10.639, que completará 21 anos em 2024. Além disso, a iniciativa buscou ressaltar a importância do ensino da cultura e história afro-brasileira, conforme previsto na legislação.
A Lei n° 10.639 estabelece justamente a obrigatoriedade do ensino da cultura e história afro-brasileira nas disciplinas escolares, bem como a conscientização sobre o racismo dentro das instituições de ensino. Afinal, o racismo tem impactos negativos na saúde mental de crianças e adolescentes negros.
Arísia Barros, coordenadora geral da igualdade racial da Semuc, destacou a importância da iniciativa, em consonância com a campanha global do Janeiro Branco, que visa conscientizar sobre saúde mental. Segundo ela, abordar o tema do racismo nas escolas significa também abordar a saúde mental dentro do ambiente escolar.
A ação, portanto, buscou esclarecer o conceito de racismo e saúde mental nas escolas, sobretudo do ponto de vista dos estudantes. Além disso, teve como propósito proporcionar um espaço para que os alunos pudessem ser ouvidos e expressar suas percepções, contribuindo para a melhoria da rotina escolar.
Essa iniciativa se insere dentro da Campanha Maceió é Massa Sem Racismo, lançada no ano passado, com o objetivo de conscientizar e debater sobre as questões raciais com a sociedade por meio de Escutas Ativas e Rodas de Conversa. Assim, a Semuc reafirma seu compromisso com a promoção da igualdade racial e o combate ao racismo, visando construir uma sociedade mais justa e inclusiva.