O Consenso de Brasília unirá esforços para combater de forma coordenada este flagelo que atinge toda a região, sob os princípios do Direito Internacional e das legislações internas de cada país sul-americano. Esperamos uma rápida restauração da segurança e da ordem pública no quadro do Estado de direito e das atuais instituições no Equador, com apego e respeito pela democracia e pelos direitos humanos. Os países membros do Consenso de Brasília reiteram a sua solidariedade às autoridades e ao povo equatoriano neste momento difícil e particularmente às vítimas destes atos de violência.
O Mercosul, bloco regional formado por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, também expressou, por meio de nota, solidariedade ao povo e ao governo do Equador, com respaldo irrestrito à institucionalidade democrática desse país, no marco do respeito aos direitos humanos.
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil, por meio da Embaixada em Quito, capital equatoriana, informou que vem acompanhando a situação no país e as medidas tomadas pelas autoridades locais para libertar um brasileiro sequestrado por organizações criminosas, além de prestar assistência aos seus familiares. A identidade do brasileiro sequestrado não foi divulgada. Pela manhã, o presidente Lula se reuniu, no Palácio do Planalto, com o chanceler Mauro Vieira para trocar informações sobre a situação no Equador.
A situação de violência no Equador tem preocupado a comunidade internacional, que vem demonstrando solidariedade ao país e pedindo a restauração da segurança e ordem pública, além de respeito aos direitos humanos e à democracia. Essa onda de violência tem sido atribuída a organizações do tráfico de drogas, o que tem gerado instabilidade e insegurança na região. A união dos países sul-americanos em manifestar solidariedade e apoio ao Equador é um passo importante para enfrentar essa situação preocupante.