A medida foi tomada após a determinação da World Skate de que tanto a CBSK quanto a Confederação Brasileira de Hóquei e Patinação (CBHP) deveriam se unir para que houvesse apenas um representante dos esportes sobre rodas no Brasil. A World Skate afirmou que a CBHP propôs a criação da Skate Brasil, uma federação guarda-chuva que abarcaria as 13 modalidades gerenciadas tanto pela CBHP quanto pela CBSK e estivesse em conformidade com as normas da World Skate e do Comitê Olímpico do Brasil (COB).
No entanto, a CBSK teria se recusado a colaborar com esta proposta ou apresentar outra alternativa. Com isso, a World Skate decidiu retirar a adesão da CBSK e confiar a gestão técnica, esportiva e financeira do skate em todas as suas modalidades ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB), incluindo a participação de atletas brasileiros em provas classificatórias olímpicas até o final dos Jogos de Paris.
A CBSK emitiu uma nota lamentando a decisão e afirmou que a mesma “foi tomada de maneira arbitrária, sendo carregada de teor político e cercada por irregularidades”. A entidade também afirmou que seguirá trabalhando pela gestão do skateboarding em solo brasileiro.
O COB também se pronunciou sobre a situação, afirmando que o comitê criará uma força-tarefa para cuidar da preparação dos atletas brasileiros para os Jogos Olímpicos Paris 2024 e seguirá o planejamento definido anteriormente, com todo apoio aos classificados e aos que ainda buscam qualificação para o evento.
Com os Jogos de Paris marcados para ocorrer entre os dias 26 de julho a 11 de agosto, a situação gera incertezas e pode impactar a participação dos atletas brasileiros no evento. A notícia traz preocupações quanto à preparação e representação do Brasil nas modalidades de skate durante as Olimpíadas.