De acordo com a Anvisa, a agência sanitária norte-americana (Food and Drug Administration – FDA) emitiu um comunicado relacionado ao recolhimento voluntário pela empresa, nos Estados Unidos, de lotes do produto. A possível contaminação pode resultar em complicações graves como meningite, enterocolite necrosante, bacteremia, septicemia e até sequelas irreversíveis.
Os lotes afetados, identificados pelos códigos de barras 300871239418 ou 300871239456 e com prazo de validade até 01/01/2025, são: ZL3FHG, ZL3FMH, ZL3FPE, ZL3FQD, ZL3FRW e ZL3FX. A resolução com a proibição foi publicada no Diário Oficial da União na última sexta-feira (12).
Segundo informado pela FDA, esses produtos foram exportados para 21 países. No entanto, a Anvisa esclareceu que até o momento não foram identificados casos de infecções relacionados ao consumo desses lotes do produto. A agência orienta aos consumidores que verifiquem o lote impresso no rótulo do produto e, caso pertença a um dos lotes recolhidos, o mesmo não deve ser utilizado ou oferecido para consumo por bebês.
A bactéria Cronobacter sakasakii é considerada perigosa e pode causar infecções em recém-nascidos, bebês prematuros de baixo peso e indivíduos imunocomprometidos. A taxa de mortalidade é elevada nos grupos de risco. Fórmulas infantis são produtos que necessitam de registro na Anvisa para serem comercializados e a agência ressalta a importância de adquirir somente produtos com procedência conhecida e registrados na Anvisa para garantir a segurança do consumidor. Para confirmar o registro do produto, é possível consultar a base de dados disponível no portal da Anvisa.