O motivo do encontro foi reivindicar o retorno das 128 pessoas que continuam sequestradas pelo grupo extremista, entre elas está o brasileiro Michel Nisenbaum, de 59 anos, que foi sequestrado em Sderot, no Sul de Israel, no dia 7 de outubro, quando saiu para buscar uma neta. Desde então, não há notícias sobre seu estado de saúde. Segundo relatos, parte dos sequestrados foi devolvida durante o período de cessar-fogo temporário estabelecido em novembro.
A ideia da pedalada surgiu da Universidade de Haifa juntamente com a Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp), Organização Beit Halochem Brasil e a organização não governamental StandWithUs Brasil, e teve como objetivo conscientizar a população sobre a situação dos reféns e a urgência em trazê-los de volta para Israel. Ciclistas profissionais pedalaram por 80 km até o Aeroporto de Guarulhos e voltaram para participar do evento, que teve como marca a cor amarela, com os participantes utilizando fitas amarelas amarradas nas bicicletas.
O presidente da Fisesp, Marcos Knobel, afirmou que a ação teve o propósito de conscientizar a população sobre a situação dos reféns, que incluem crianças, idosos e mulheres, e a urgência em trazê-los de volta para Israel. Ele destacou que a ação é para lembrar que desde o dia 7 de outubro, mais de 200 reféns foram capturados, e que o objetivo é trazer atenção para a necessidade urgente de resgatá-los das mãos dos terroristas.
A pedalada foi um ato simbólico em apoio aos sequestrados e seus familiares, e contou com a participação de pessoas de diferentes idades e backgrounds, demonstrando a solidariedade internacional para com a situação dos reféns no Oriente Médio. Os participantes compartilharam sua participação nas redes sociais com a hashtag #RidetoBringThemHomeNow, ampliando a conscientização sobre o problema e aumentando a pressão por uma solução para o retorno das pessoas sequestradas.