BRASIL – Sebrae Rio disponibiliza manual para orientar empreendedores após eventos climáticos que afetaram a Baixada Fluminense e a capital.

O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Rio de Janeiro (Sebrae Rio) está disponibilizando um Manual de Boas Práticas para Situações de Emergência e Estado de Calamidade Pública, com o objetivo de orientar os donos de pequenos negócios que necessitam de apoio do poder público em regiões atingidas por eventos climáticos, como as recentes chuvas que provocaram inundações em várias cidades da Baixada Fluminense e na capital.

De acordo com um levantamento feito pelo Sebrae Rio, as cidades de Belford Roxo, Nova Iguaçu, São João de Meriti e o município do Rio de Janeiro possuem 563.534 microempreendedores individuais, 59.978 empresas de pequeno porte e 249.844 microempresas. Apesar do reconhecimento da situação de emergência nessas regiões pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, muitos empresários necessitam de orientação para retomar os negócios.

As principais atividades formalizadas nesses quatro municípios são cabeleireiros, manicure, pedicure, comércio varejista de roupas e acessórios, lanchonetes e casas de chá. A analista de Políticas Públicas do Sebrae Rio, Juliana Lohmann, ressaltou que o manual tem como objetivo oferecer apoio direto aos empresários e também buscar abordagens junto ao poder público, que afetam indiretamente os empresários.

O gerente de Políticas Públicas do Sebrae Rio, Tito Ryff, destacou a importância de mobilizar as autoridades públicas para incentivar rapidamente a retomada dos negócios prejudicados pelas fortes chuvas. O manual sugere que tributos como ICMS e IPVA podem ter seus vencimentos postergados, e trata de questões relacionadas ao Simples Nacional, quitação e obtenção de empréstimos bancários, além da possibilidade de alterar o calendário de pagamento do IPTU e Taxa de Coleta de Lixo Doméstico.

Ryff ressaltou que a rápida recuperação econômica é essencial para a manutenção do nível de emprego e da renda, e contribuirá para a mitigação dos danos causados pelo desastre climático. Além disso, o Sebrae Rio tem conversado com as prefeituras para que possam ter iniciativas de apoio direto aos pequenos empreendimentos, que muitas vezes perderam seus equipamentos e precisam de suporte para retomar as atividades.

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