A médica dermatologista Tatiana Lucena explicou que a hanseníase é uma doença curável, mas que ainda sofre muito preconceito por parte da sociedade. Ela ressaltou a importância do diagnóstico precoce para o tratamento e cura do problema, e a enfermeira Camilla Correia destacou que, quanto mais cedo a doença for diagnosticada, mais cedo o paciente será curado.
A palestra contou com a presença do jovem Elias Rafael, que elogiou a iniciativa, enfatizando a importância de aprender sobre a saúde, especialmente em casos de doenças graves como a hanseníase.
Além disso, foram descritos os sintomas da doença: manchas brancas ou avermelhadas sem sensibilidade para frio, calor, dor e tato, sensação de formigamento, dormência ou fisgadas, aparecimento de caroços e placas pelo corpo, dor nos nervos dos braços, mãos, pernas e pés, e diminuição da força muscular. A identificação da doença é essencialmente clínica, feita a partir da observação da pele, de nervos periféricos e da história epidemiológica.
A transmissão da hanseníase se dá entre pessoas, pelo paciente que apresenta a forma infectante da doença, estando sem tratamento, eliminando o bacilo pelas vias respiratórias (secreções nasais, tosses, espirros), podendo assim transmiti-lo para outras pessoas suscetíveis.
A palestra proporcionou informações valiosas sobre a doença, que ainda sofre com o preconceito e a desinformação, e alertou sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento imediato para evitar complicações e deformidades físicas.
A iniciativa realizada na Clínica da Família João Fireman foi um importante momento educativo para os pacientes e contribuiu para a conscientização e combate à hanseníase, visando a promoção da saúde e o bem-estar da comunidade local.