Na segunda-feira (22/1), uma grave denúncia surgiu contra a Prefeitura de Maceió, acusada de empregar a máquina administrativa para favorecer a imagem do prefeito João Henrique Caldas, o JHC, e seus aliados no Verão Massayó. Durante o evento financiado pelo erário, JHC não apenas marcou presença no palco ao lado de artistas nacionais contratados pela prefeitura, mas também foi registrado o uso de adesivos simulando tatuagens eleitorais. Esses adesivos, com a “marca” de JHC, foram aplicados em vereadores e outros políticos, conforme registros em redes sociais.
Além disso, vereadores, incluindo o presidente da Câmara Municipal de Maceió, Galba Netto (MDB), e Siderlane Mendonça (PL), participaram do que foi chamado de “campanha antecipada” no Verão Massayó. Este caso será formalmente denunciado ao Ministério Público Estadual e ao TRE. Outra denúncia grave partiu do líder sindical Raimundo Medeiros (PTC), suplente de vereador em Maceió, que assumiu durante a licença do titular em fevereiro de 2022.
Medeiros gravou um vídeo denunciando o uso do projeto Saúde da Gente, da Prefeitura de Maceió, para favorecer aliados de JHC. “Quero falar sobre o que está acontecendo aqui no Novo Jardim esta semana. Iniciou na segunda-feira, dia 22. Deixo aqui a minha indignação, pois o que aconteceu aqui não pareceu um projeto da Prefeitura de Maceió, mas sim um projeto particular, um atendimento específico do vereador João Catunda”, denunciou.
“O que ele fez hoje aqui, utilizou a máquina pública em benefício próprio, né? As pessoas estão sendo atendidas lá dentro e saem direcionadas para a equipe dele para fazer um cadastro. Que cadastro é este, eu não sei, mas só sei que o cadastro é feito, pois tenho vídeos e fotos do pessoal dele fazendo este cadastro aqui”, alertou Raimundo.
“Quero deixar mais uma vez minha indignação, pois é um projeto da Prefeitura de Maceió e se for dessa forma, está totalmente errado. Espero que o prefeito de Maceió tome providências, pois é um projeto da Prefeitura, não é de vereador nenhum. Cada vereador, qualquer cidadão, tem todo o direito de vir fiscalizar e procurar entender como está funcionando. Agora, usar a máquina pública em benefício próprio, isso não vamos aceitar”, criticou Medeiros.