A ministra Nísia Trindade expressou sua preocupação com a situação, destacando que o país vive um momento crítico em relação à dengue. Segundo a pasta, todos os quatro sorotipos da dengue estão circulando atualmente no Brasil, incluindo o sorotipo 3, que não era epidêmico no país há mais de 15 anos. O sorotipo 1 é o predominante no momento.
A diretora do departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Alda Cruz, ressaltou a gravidade da situação, afirmando que a circulação simultânea dos quatro sorotipos é bastante preocupante.
Além da dengue, o país também enfrenta desafios relacionados à chikungunya, com 7.063 casos registrados nas três primeiras semanas de 2024. Apesar do número elevado, houve uma redução de 34,1% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Uma morte pela doença foi confirmada e oito estão em investigação.
No que diz respeito ao zika, os dados divulgados pelo Ministério da Saúde referem-se ao segundo semestre de 2023, quando foram registrados 1.954 casos prováveis, sendo 116 em gestantes. Embora não tenha sido registrada nenhuma morte, o vírus está associado a complicações neurológicas, como microcefalia congênita e síndrome de Guillain-Barré.
Diante desse cenário, as autoridades de saúde enfatizam a importância de medidas preventivas e de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika. A população deve estar atenta e adotar medidas para reduzir os criadouros do mosquito, a fim de evitar a propagação dessas doenças.