De acordo com a Sesau, Alagoas não receberá doses da vacina neste momento, em conformidade com a decisão do Ministério da Saúde. A medida do Ministério priorizará municípios com alta transmissão e mais de 100 mil habitantes, excluindo Alagoas devido à ausência dessas características.
Durante o ano de 2023, o estado registrou 4.287 casos de dengue e quatro óbitos, marcando uma notável diminuição em comparação com os 33.609 casos e 21 mortes de 2022. Essa redução foi alcançada por meio de ações como a capacitação de profissionais de saúde e o suporte técnico da Sesau aos 102 municípios alagoanos.
Durante a seleção para o recebimento da vacina, o Ministério da Saúde, em colaboração com representantes de estados e municípios, adotou critérios como a maior incidência de casos em 2023 e 2024, a predominância do sorotipo DENV2 em dezembro de 2023, e a definição por regiões de saúde, abrangendo todas as regiões do país.
O secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, destacou a importância das ações desenvolvidas no estado em combate à dengue. Ele ressaltou a importância de ações preventivas para conter a proliferação da dengue, como a eliminação de criadouros do mosquito, o uso de repelentes e o cuidado com recipientes que acumulam água.
A dengue é considerada a arbovirose urbana mais comum nas Américas, especialmente no Brasil, e a transmissão ocorre através da picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti. Os principais sintomas da dengue incluem febre alta, dor no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo.
Pessoas de todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, mas os idosos e aqueles com doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte. Em casos de sintomas, é importante procurar a unidade de saúde mais próxima à residência do paciente.