Os agentes foram até a residência do militar em Niterói, onde encontraram um revólver em situação irregular. De acordo com a PF, o tenente-coronel da reserva possuía 33 armas de fogo ilegalmente, mesmo depois de ter tido seu registro e autorização de posse cassados pelo Exército Brasileiro em 2023. Ele já havia sido investigado em 2019 por desvio de armas de fogo enquanto era o chefe do Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados (SFPC) na 1ª Região Militar.
Além do revólver, os agentes apreenderam um “número considerável de munições, além de outros elementos de prova” na casa do militar. A prisão em flagrante foi feita com base no crime de posse ilegal de arma de fogo de uso permitido. Após os procedimentos de praxe, o preso será encaminhado ao sistema prisional do estado, onde permanecerá à disposição da Justiça.
A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/RJ) é uma força-tarefa que tem como objetivo realizar uma atuação conjunta e integrada no enfrentamento ao crime organizado no estado do Rio de Janeiro. A PF ressaltou que as investigações prosseguirão com o objetivo de revelar a destinação das demais armas de fogo. O tenente-coronel da reserva do Exército está sendo investigado pela posse ilegal de armas de fogo, e a operação continua em andamento.
Essa ação da Polícia Federal e da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado reforça o compromisso das autoridades em combater atos ilegais e o crime organizado no estado do Rio de Janeiro. A sociedade e as forças de segurança esperam que operações como essa tenham um impacto significativo na redução do comércio clandestino de armamento e no combate à posse e porte ilegal de armas de fogo.
